Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
MARQUES, Vivianne Calado Leal |
Orientador(a): |
PEDROSA, Maria Isabel Patrício de Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33096
|
Resumo: |
A cooperação é um fenômeno interacional relevante para a manutenção de nossa espécie. Ela realça a capacidade humana de compartilhar atenção e intenções com os coespecíficos. O comportamento cooperativo tem implicações na organização social de grupos, na formação de pares mais duradouros, na ajuda e na reciprocidade. Ela impõe desafios cognitivos e afetivos relacionados à compreensão da intencionalidade dos parceiros, bem como à competência de compartilhar intencionalidade. A partir desta compreensão, nosso objetivo foi investigar, por meio de observações sistemáticas, comportamentos de cooperação entre crianças de 3 anos, durante atividades livres em seu grupo de brinquedo, em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), na cidade de Recife. Elas foram videogravadas semanalmente durante um mês. Realça-se uma compreensão da criança como agente ativo de seu desenvolvimento e da interação social como componente privilegiado desse processo. Os dados foram analisados qualitativamente – análise microgenética de videogravações. Evidenciou-se nos resultados que o comportamento de cooperação interfere nas trocas interativas das crianças e ressaltou-se como este comportamento é influenciado e influencia na relação de ajuda – que precedeu as atividades cooperativas; e nas negociações das brincadeiras entre pares de idade; além de contribuir para as brincadeiras coordenadas cooperativas – à medida que as crianças coordenavam suas interações, compartilhavam de um objeto comum, realizavam uma inversão de papéis e demonstravam uma motivação para ajudar o parceiro em relação a atividade realizada; além de contribuir para a construção de parcerias privilegiadas, a partir da construção de vínculos. |