Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
GONÇALVES, Michela Barreto Camboim |
Orientador(a): |
SILVEIRA NETO, Raul da Mota |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4543
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Resumo: |
A partir dos dados dos Censos Demográficos de 1991 e 2000, este trabalho busca fornecer evidências a respeito da qualidade do crescimento econômico dos municípios nordestinos, no sentido do seu impacto relativo sobre a renda dos mais pobres, ou seja, procura avaliar o quão pró-pobre tem sido o crescimento econômico da região no período recente. Os principais resultados obtidos mostraram que apenas 1,4% dos municípios nordestinos apresentou crescimento pró-pobre no período, indicando que, para esses municípios, a renda dos mais pobres cresceu relativamente mais rapidamente que a renda média da região. Entretanto, 16,9% dos municípios apresentaram crescimento não pró-pobre. Além disso, 10,9% apresentaram crescimento empobrecedor, em que há redução de renda per capita para pelo menos algum p% mais pobre (p=1,...,99). Tais resultados sugerem, sobretudo, que o crescimento econômico no Nordeste apresenta pouca efetividade como um mecanismo de combate à pobreza na região, uma vez que ele impacta relativamente menos na renda dos mais pobres. As evidências obtidas também indicam que a localização no semi-árido e o acesso à infra-estrutura aumentam a probabilidade de o município reduzir sua desigualdade através do crescimento econômico. Esses resultados são consistentes com o menor progresso na redução da pobreza nos maiores centros urbanos da região e do país, e além disso, sugerem que, em certo sentido, a exploração de atividades que utilizam dotações de recursos locais pode ter papel importante na elevação da renda dos mais pobres |