Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santana, Willma José de |
Orientador(a): |
Porto, Ana Lúcia Figueiredo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12754
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Resumo: |
A produção de biossurfactantes tem sido amplamente investigada nos últimos anos, considerando seu potencial biotecnológico e suas aplicações nos mais diversos setores industriais. O objetivo desta pesquisa foi à produção de biossurfactante por Candida lipolytica (UCP 0998), utilizando óleo da amêndoa e do endocarpo do pequi como fonte alternativa de carbono durante 72 horas a 150 rpm e 28º C através de planejamentos fatoriais. No primeiro planejamento fatorial completo 22 foram utilizadas as variáveis óleo da amêndoa e do endocarpo do pequi e glicose. Os resultados com o óleo da amêndoa do pequi, demonstraram uma tensão superficial de 30,51 mN/m, no ensaio 4 (20% de óleo e 1% de glicose), o melhor índice de emulsificação foi obtido com óleo de canola 50%, a produção de biomassa foi de 0,4396g/L. As atividades enzimáticas produzidas pela Candida lipolytica para esterase foi de 30mm e para lípase 15mm. Para óleo do endocarpo do pequi verificou-se a menor tensão superficial 31,96 mN/m, no ensaio 3 (10% de óleo e 1% de glicose), com o melhor índice de emulsificação com óleo de milho de 50%, a produção de biomassa foi 0,5107g/L. As atividades enzimáticas esterase foi de 23mm e de lípase 15mm. Foi realizado um segundo planejamento fatorial meia fração 2 5-1 selecionando o óleo da amêndoa do pequi para aumentar a produção do biossurfactante, onde as variáveis avaliadas foram 5% da amêndoa do pequi, 1% de glicose, pH= 4,5, inoculo 107 e meio mineral (2:1 v/v) água do mar e água destilada tendo como variáveis resposta tensão superficial, índice de emulsificação e atividade de emulsificação. Os resultados obtidos demonstraram que o biossurfactante apresentou uma tensão superficial 27,66 mN/m, no ensaio 11 (5% de óleo da amêndoa do pequi e 1% de glicose), índice de emulsificação 27%, atividade de emulsificação 3,790 U.A.E. A partir do melhor resultado do planejamento fatorial 25-1, um novo planejamento fatorial 22 foi realizado, com a finalidade de otimizar o meio de produção do biossurfactante. Os resultados demonstraram que o ensaio 6 (4% de óleo e 2% de glicose), apresentou a menor tensão superficial 30,32 mN/m e um índice de emulsificação de 31%. A estabilidade do biossurfactante foi verificada sob condições especifícas de pH, temperatura e concentrações de NaCl utilizando como parâmetro o índice de emulsificação. Os resultados demonstraram que o pH = 12 emulsificou 89%, 8g de NaCl 34% e a temperatura a 0º C 70%. A aplicação do biossurfactante foi avaliada na remoção de areia contaminada com petróleo utilizando um tratamento com condições pré-estabelecidas 5% da amêndoa do pequi, 1% de glicose, pH= 4,5, inoculo 107 e meio mineral (2:1 v/v) água do mar e água destilada, após 32 horas ocorreu uma remoção de 58,17%, o melhor índice de emulsificação ocorreu com 8 horas 29,41% utilizando óleo de milho e com 24 horas 25,80% utilizando óleo de canola. Não houve formação de emulsão quando foi utilizado n-hexadecano. O biossurfactante produzido por Candida lipolytica cultivada em óleo de pequi, representa uma alternativa de produção de um biopolímero com perspectivas para aplicações nas indústrias farmacêuticas, cosméticas e em biorremedição de solos contaminados por óleos. |