Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
PONZI, Elizabeth Arruda Carneiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2882
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Resumo: |
Historicamente, Cucurbitaceae é uma das mais importantes famílias de plantas utilizadas para a produção de alimentos, fibras e fitoterápicos. Momordica charantia L. (Cucurbitaceae) é muito utilizada no mundo inteiro, não somente as folhas, mais o caule, flores, frutos e raízes. Os estudos fitoquímicos dos componentes botânicos desta planta, revelaram os compostos biologicamente ativos presentes neste vegetal. Este trabalho teve como proposta avaliar a ação do extrato hidroalcoólico (EH) de M. charantia L. (uso tópico) no processo de cicatrização de feridas padronizadas em dorso de ratos albinos Wistar (Rattus norvegicus) com e sem laserterapia. O processo de reparo cutâneo foi avaliado através da observação macroscópica, mensuração da área de retração da ferida e avaliação microscópica através da contagem do número de células mononucleares, fibroblastos e vasos sanguíneos. Um total de 108 ratos, machos, pesando entre 250 a 340 g. foram divididos em seis grupos, tendo cada um 18 animais: Grupo I Controle (creme inerte); Grupo II Tratados com creme (EH) de M. charantia L.; Grupo III Padrão Cicatrizante (Fibrase); Grupo IV Controle (creme inerte) + laserterapia (685 nm/ 40 mW / 16 J/cm2); Grupo V Tratados com creme (EH) de M. charantia L + laserterapia (685 nm/ 40 Mw / 16 J/cm2); Grupo VI Padrão Cicatrizante (Fibrase) + laserterapia (685 nm/ 40 mW / 16 J/cm2). Cada grupo foi dividido em três subgrupos (A, B, C), com 6 animais, sendo sacrificados com overdose, três, sete e 14 dias respectivamente. Foi administrados (uso tópico) o extrato da planta e o padrão cicatrizante por cinco dias consecutivos; o grupo com laserterapia foi irradiado a cada 48 horas num total de sete irradiações, procedeu-se à retirada das peças para avaliação histológica com a técnica de hematoxilina-eosina para verificar as diferentes fases de cicatrização. O Grupo V demonstrou ser o mais eficaz por acelerar (p < 0,01) o processo de regeneração cutânea, seguido do grupo II, demonstrando a ação do laser e os potenciais farmacológicos desta planta, apresentando diferenças no tempo de cicatrização e no grau de maturação celular |