Efeito do Durateston® e/ou do treinamento físico sobre a morfometria do testículo de ratos Wistar adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MELO, Ticiana Navarro Tavares de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27649
Resumo: O consumo não terapêutico de esteróides anabólicos androgênicos (EAA) tem crescido ao longo dos anos e entre os diversos efeitos colaterais estão diversos distúrbios do sistema reprodutor masculino. O presente trabalho objetivou caracterizar as alterações morfológicas e morfométricas dos testículos de ratos adultos submetidos ao “treinamento aeróbio de moderada a elevada intensidade”, associado ou não ao Durateston®. Ratos Wistar adultos foram divididos em quatro grupos (n=10): Sedentário (S), Sedentário EAA (SEAA), Treinado (T), Treinado EAA (TEAA). Os animais foram tratados com dez administrações de 5mg/kg de Durateston®, por 06 semanas. O treinamento durou 06 semanas, 05 dias/semana, variando de 40-60 min e carga de 50 a 80 %. Após o último treino os testículos foram fixados com solução modificada de Davidson e corados pela técnica HE. O peso corporal foi o mesmo para o grupo TEAA, mas reduziu no grupo SEAA e aumentou no grupo T, ambos 5% comparados ao grupo S. Os pesos médios e líquidos dos testículos e os IGS do (SEAA e TEAA) foram menores (p<0,05) em relação aos (S e T). As células de Leydig apresentaram redução da densidade volumétrica SEAA (43%) e TEAA (45%) e no volume testicular ocupado (S=57%, T=66%) e celular individual (S=69%, T=64%). A população de células de Leydig por grama de testículo foi 60% maior nos grupos (SEAA e TEAA). A morfométria dos túbulos seminíferos aumento de 5% no grupo T, e reduziu 10% no TEAA, quando comparados com os grupos S e SEAA. Em comparação ao grupo S, o grupo T apresentou aumento da altura do epitélio seminífero10% e redução no número de células de Sertoli 14% comparado ao grupo S; O grupo TEAA apresentou redução de 18% no comprimento do túbulo seminífero e aumento de (16%) no numero de espermátides arredondadas por secção transversal. O índice de células de Sertoli (ICS) aumentou (27%, 21%) nos grupos (T e TEAA) em relação aos (S e SEAA). As células de Sertoli por testículo reduziram nos grupos SEAA (17%), T (21%) e TEAA (21%), enquanto por grama de testículo aumentou 20% no grupo T e reduziu 26% no grupo TEAA. A produção espermática diária por testículo foi menor 20% no grupo SEAA em relação ao grupo S. Os resultados sugerem que o testículo apresenta alterações morfológicas e morfométricas significativas sob o efeito do treinamento, do DURATESTON®, ou associação de ambos. Entretanto a produção espermática diária é mantida, indicando que este órgão tem a capacidade de organizar-se para permitir a produção de espermatozoide, sendo necessário, no entanto, uma análise qualitativa dos espermatozoides produzidos.