Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Fernandes Alves, Bruno |
Orientador(a): |
Freire Prysthon, Ângela |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3331
|
Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo analisar o herói presente na cultura midiática brasileira como uma representação do nosso caráter nacional, com ênfase nos super-heróis brasileiros das histórias em quadrinhos. A presença massiva da produção do quadrinho norte-americano no mercado de países periféricos como o Brasil criou barreiras que impediram o desenvolvimento de uma produção local; como forma de combater esta invasão, duas estratégias foram utilizadas pelos produtores nacionais: num primeiro momento foram criados personagens que buscavam um discurso de semelhança como modelo original; em seguida foi utilizada a paródia como recurso narrativo com o objetivo de ridicularizar o discurso épico do super-herói americano. As narrativas midiáticas brasileiras são marcadas pelo enaltecimento do discurso da carnavalização como um paradigma de nossa identidade cultural, conforme tentou-se mostrar neste trabalho. Em meio a esse discurso surge um personagem que almeja tornar-se um herói brasileiro épico, civilizatório. A estrutura narrativa do super-herói Solar, criado pelo quadrinista mineiro Wellington Srbek, é usada neste trabalho como uma metáfora do caminho da nação brasileira rumo à uma modernidade emancipatória que renega a carnavalização como identidade. É esta construção identitária que este trabalho tenta analisar |