Caracterização do esgoto tratado na ETE Mangueira e a viabilidade de seu uso em mudas de eucalipto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: José Silva, Robson
Orientador(a): Takayuki Kato, Mario
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5407
Resumo: Este trabalho avaliou a viabilidade do uso de efluente de esgoto doméstico tratado na irrigação de mudas de eucalipto da espécie eucaliptus urograndis. O experimento foi realizado na Estação de Tratamento de Esgotos da Mangueira, cujo sistema de tratamento é definido pela combinação de reatores anaeróbios (UASB) e lagoa de polimento. Dessa forma, cada muda foi plantada em vaso contendo 10 kg de solo e as lâminas de irrigação foram definidas com base no Índice CP, ou Capacidade de Pote para o solo, estabelecendo 6 tratamentos com 4 repetições cada. Dos 6 tratamentos, T1, T2, T3 e T4 consistiram na irrigação com efluente, respectivamente a 100%, 80%, 60% e 40% do Índice CP; enquanto T5 e T6 consistiram na irrigação com água a 80% do Índice CP, tendo adição de NPK apenas em T5. O sistema de tratamento da ETE mostrou uma eficiência de 84% e 70% na remoção de DBO e DQO, respectivamente. Em relação à planta, o tratamento estatístico mostrou que as mudas irrigadas com efluente (tratamento T2 e T3) apresentaram melhor desempenho quanto aos parâmetros de altura, número de folhas e matéria seca. Além disso, a fertirrigação com efluente (tratamento T2) foi capaz de acumular nutrientes como N nas folhas e caule das plantas. Esses resultados comprovaram que o uso de efluente para irrigação de mudas de eucalipto é viável quanto aos aspectos sanitários e agronômicos