Desenvolvimento de metodologia eco-sustentável para extração de manoproteínas da Saccharomyces cerevisae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Emanuele Batista Barbosa da
Orientador(a): STAMFORD, Tânia Lúcia Montenegro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32313
Resumo: As leveduras representam um grupo de micro-organismos de grande interesse industrial, principalmente a Saccharomyces cerevisae, devido à sua capacidade adaptativa, valor nutricional e à aplicabilidade tecnológica de seus componentes estruturais. Dentre esses componentes, as manoproteínas destacam se por suas propriedades biotecnológicas, entre elas como bioemulsificante, bioestabilizante e atividades imunoestimuladora e antioxidante, sendo fundamentais protocolos de extração que mantenham suas funcionalidades através de tratamentos com menor nocividade ambiental. Portanto, neste estudo foi proposto um protocolo eco-sustentável para extração das manoproteínas, utilizando cepas comerciais da S. cerevisae empregadas na panificação. A partir das células de leveduras desidratadas, foi adicionado solvente e as amostras foram submetidas a condições diferentes de tempo/temperatura. A identificação das amostras foi de acordo com o protocolo estabelecido, ME4H (extração de manoproteínas submetidas a 4 horas, 121ºC; MS60 - manoproteínas obtidas pela secagem à 60ºC e MS100 - manoproteínas obtidas pela secagem à 100ºC). A cada 203g de leveduras utilizadas em ME4H foi obtida 52,27% de taxa de autólise e índice de extração de 3,94%, já MS60 e MS100 a cada 108g utilizadas apresentaram 22,5%, 22,7% de taxa de autólise e 14,28% e 12,75% de índice de extração, respectivamente. A quantidade de proteína e carboidratos totais não apresentou diferença significativa entre as amostras MS60 e MS100. A caracterização estrutural da manoproteínas foi realizada através da espectroscopia vibracional na região do infravermelho, sendo obtidos os pontos característicos da molécula. Os resultados obtidos no estudo demonstraram a viabilidade de aplicação dos protocolos MS60 e MS100 para a extração de manoproteínas da S. cerevisae, sendo o protocolo MS60 o mais indicado para uma obtenção com menor agressividade aos componentes da molécula.