Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Patrícia Bezerra |
Orientador(a): |
NASCIMENTO, Márcia Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1695
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Resumo: |
O Brasil abriga 55 mil espécies de plantas, aproximadamente um quarto de todas as espécies conhecidas. Destas, 10 mil podem ser medicinais, aromáticas ou apresentam outras utilizações. Dentre as plantas que compõem a rica flora brasileira, destacam-se as madeiras de lei que têm grande utilidade, devido sua resistência física, além disso, seus constituintes químicos podem funcionar como inseticidas botânicos ou serem utilizados na medicina por apresentarem atividade antimicrobiana. Dentre as madeiras de lei, pode-se destacar espécies do gênero Manilkara, pertencentes à família Sapotaceae e a fim de contribuir para o conhecimento fitoquímico desse gênero e obter novas substâncias biologicamente ativas, foi escolhida para este trabalho a espécie Manilkara huberi (Ducke) A. Chev. (maçaranduba) por não existirem trabalhos publicados com o cerne desta planta. O cerne triturado de Manilkara huberi foi submetido a extrações sucessivas com metanol, cicloexano e acetato de etila. Com esses extratos, foi realizado o ensaio da atividade antimicrobiana pelo método de difusão em disco de papel. O extrato mais ativo (cicloexano) foi submetido a fracionamento cromatográfico, as frações obtidas foram analisadas por cromatografia em camada delgada (CCD) e em seguida analisadas por cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas (CG - MS). Os extratos cicloexano e acetato de etila apresentaram-se ativos contra bactérias Gram-positivas, álcool-ácido-resistente e contra a levedura testada. O extrato metanólico não foi ativo contra os microrganismos testados e nenhum dos extratos apresentou atividade antimicrobiana frente às bactérias Gram-negativas. O resultado da abordagem fitoquímica realizada para determinação das principais classes de compostos presentes na planta revelou a presença de saponinas, flavonóides, esteróides e triterpenóides. Foram identificados 12 compostos no cerne de Manilkara huberi: ácido hexadecanóico (composto MH1), ácido dodecanóico (MH2), ácido decanóico (MH3), hexadecanoato de metila (MH4), hexanoato de benzila (MH5), benzoato de benzila (MH6), benzoato de 2-metilfenila (MH7), 2-fenil dodecano (MH8), 4-fenil dodecano (MH9), benzaldeído (MH10), 2,4-undecadienal (MH11) e álcool benzílico (MH12) |