Reconstrução laringotraqueal em adultos com uso de cartilagem tireóide autógena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Coelho Alves Silveira, Fábio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3077
Resumo: A estenose subglótica é uma seqüela obstrutiva laringotraqueal e causa freqüente de obstrução das vias aéreas tendo como principais etiologias a intubação traqueal prolongada e a traqueostomia e sendo potencialmente letal. Diante dessa situação clínica, existem diversos tipos de abordagens cirúrgicas disponíveis e neste estudo apresentamos uma alternativa técnica de reconstrução laringotraqueal com uso da porção central da lâmina da cartilagem tireóide. Este estudo teve como objetivo comparar os índices de sucesso e de complicações pós-operatórias obtidos com uma técnica de laringotraqueoplastia modificada e com uma técnica convencional. Foram utilizados 60 pacientes do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco portadores de estenose subglótica grau III de Cotton, cuja idade variou de 19 a 62 anos, divididos em um grupo controle, no qual utilizou-se a técnica convencional, e um grupo estudo, em que se procedeu a técnica modificada. No grupo de estudo, 90,0% dos pacientes tiveram sucesso cirúrgico (decanulação), enquanto que este índice foi de 63,3% entre os pacientes do grupo controle. Com relação às complicações pós-operatórias, a única relevante nos dois grupos foi o prolapso de supraglote, que aconteceu em 27,0% no grupo controle e nenhum dos casos do grupo de estudo. Concluiu-se que a modificação da técnica empregada é uma boa escolha para a laringotraqueoplastia, apresentando melhores resultados tanto para a desobstrução da via área quanto para as complicações pós-operatórias