Impactos das políticas de segurança sobre a difusão da criminalidade entre as cidades: uma aplicação dos modelos de Econometria Espacial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA JÚNIOR, Inaldo Bezerra da
Orientador(a): MENEZES, Tatiane Almeida de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22086
Resumo: A Economia do Crime afirma que, além das variáveis demográficas e socioeconômicas, o espaço é fator fundamental para o estudo da criminalidade. Devido a falta de evidências empíricas sobre a relação entre espaço e crime para as cidades brasileiras, este estudo busca identificar autocorrelação espacial para o crescimento da taxa de homicídios, no período de 2000 a 2010, nas cidades brasileiras, mais especificamente para áreas mínimas comparáveis. Para isso, foram aplicados testes de diagnósticos de dependência espacial, através de técnicas de econometria espacial. O estudo comprovou seu principal objetivo, ou seja, o espaço é importante para o estudo da criminalidade nas cidades brasileiras, detectando o efeito spillover espacial, além de detectar clusters com elevadas taxas de homicídios nas regiões Norte e Nordeste, e clusters com comportamento oposto nas regiões Sul e Sudeste. O modelo, controlado por variáveis demográficas e socioeconômicas, que apresentou o melhor ajuste foi o Spatial Durbin Model (SDM).