Avaliação radiológica do forame magno nas malformações craniovertebrais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: RIBEIRO, Elayne Cristina de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54149
Resumo: O forame magno (FM) tem um importante papel no diagnóstico radiológico e tratamento cirúrgico na invaginação basilar tipo B (IB) e Malformação de Chiari I (MCI). Além disso, o FM dá passagem para importantes estruturas neurovasculares e o líquido cerebrospinal. Este estudo teve como objetivo analisar as alterações que ocorrem no FM na IB, MCI e ambas. A amostra foi composta por 161 ressonâncias magnéticas (RM) de adultos, sendo 37 controles selecionados de forma aleatória e indivíduos com malformações (IB=31; MCI=37 e MCI+IB=56) por conveniência. As RMs foram analisadas no software de visualização Osirix versão 3.8.2. Foram realizadas mensurações lineares, angulares e área no FM. Utilizamos Anova univariada seguida do teste post-hoc de Tukey para avaliar a diferença entre médias das variáveis quantitativas entre os agrupamentos. O grupo MCI+IB feminino teve maiores dimensões de comprimento (p=0,02) e largura (p<0,001) do FM. Na IB e MCI+IB de ambos os sexos tiveram um FM com anteriorização e obliquidade da margem anterior (p<0,001). Os ângulos do FM na IB e MCI+IB em ambos os sexos apresentam uma maior abertura (inclinação) do FM (p<0,001). Na MCI e MCI+IB de ambos os sexos foi observado um FM com área superlotada e consequente redução do espaço liquórico (p<0,001). A obliquidade e inclinação do FM são características da presença da IB evidenciadas pela perda óssea e elevação da margem anterior do FM. A MCI reduz o espaço liquórico pela superlotação das estruturas nervosas no FM. Na MCI+IB ambos os eventos estão presentes de forma acentuada comprometendo ainda mais o espaço do FM.