A remuneração e seus reflexos nas práticas de atração e retenção de pessoas nas universidades federais em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Nathália Luiza Farias da
Orientador(a): MOURA, Alexandrina Saldanha Sobreira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gestao Publica p/ o Desenvolvimento do Nordeste
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15013
Resumo: O estudo da gestão da remuneração tem, nos últimos tempos, sido objeto de inúmeras pesquisas na área de ciências humanas e sociais. No entanto a temática da remuneração no setor público ainda é pouco explorada, sobretudo nas instituições de ensino. Constituiu objetivo geral desta pesquisa identificar se a remuneração, à luz da teoria da equidade – decorrente da comparação constante que o indivíduo faz, em seu ambiente de trabalho, de suas contribuições e os resultados que recebe – ,de Adams (1965), e como um instrumento de Gestão de Pessoas, é capaz de auxiliar na atração e retenção de novos servidores públicos. A pesquisa realizada de agosto a outubro de 2014, nas Universidades Federais do Estado de Pernambuco – Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal do Vale do São Francisco e Universidade Federal Rural de Pernambuco – constituiu de um determinado estrato dos servidores técnico-administrativo, de nível médio e nível superior, ingressantes em 2013 e ativos na posição do mês de dezembro. O procedimento de análise dos resultados constou de testes estatísticos e demonstrou que a remuneração não é um instrumento de atração de profissionais, o atrativo dos servidores é o instituto da estabilidade. Ao mesmo tempo, levando-se em consideração que a remuneração foi apresentada como principal motivo para busca de novos concursos públicos, vê-se que ao invés de funcionar como instrumento de atração ela é uma das principais causas de perda de profissionais. Dessa forma, também não cumpre seu outro papel analisado que é o de reter talentos. Conclui-se com Vieira (et.al., 2011) que a ausência de uma política de remuneração adequada e de uma estrutura de cargos e salários compatível com as funções exercidas, e da rigidez excessiva do processo de contratação e demissão do servidor – características marcantes do mercado de trabalho do setor público –, terminam por tolher o desenvolvimento de uma administração pública moderna, com ênfase nos aspectos gerenciais e na busca de resultados.