Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
GONÇALVES, Frederico Veiga Ribeiro |
Orientador(a): |
ANTONINO, Antonio Celso Dantas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42458
|
Resumo: |
Nas últimas décadas têm se buscado formas mais rápidas e econômicas de se obter parâmetros de rochas reservatório para a prospecção e produção de hidrocarbonetos. Um dos métodos que tem se destacado é a Microtomografia de Raios X (μTC), o qual apresenta alguns desafios, como a interpretação de imagens, caracterização de propriedades abaixo da resolução do tomográfo e comparação de resultados, uma vez que essa técnica admite uma grande variabilidade de configurações. Devido às dificuldades inerentes à obtenção de amostras de reservatórios reais pode-se utilizar rochas de afloramentos, a exemplo dos Laminitos Calcários da Formação Crato que são considerados análogos à Formação Barra Velha, que compõe parte dos reservatórios do Pré-sal brasileiros. Este trabalho objetificou verificar a viabilidade do uso de μTC para a caracterização da densidade e porosidade de Laminitos calcários da Formação Crato e os efeitos da laminação milimétrica na distribuição destas propriedades. De forma a facilitar a interpretação e dar repetibilidade ao método, as imagens tomográficas provenientes das rochas analisadas foram comparadas com valores de calibração obtidos para o mineral Calcita, principal constituinte desta litologia. Foi possível constatar a viabilidade da técnica de μTC na caracterização das rochas estudadas, e foi observada a influência das laminações na distribuição de propriedades em todas as amostras, havendo laminas com maior concentração de porosidade. Os valores de densidade e porosidade de duas das análises foram condizentes com os valores de referência, foi inferido que a falta de acurácia nos valores obtidos para uma das amostras foi devido à presença de heterogeneidades em sua composição, contudo ainda foi possível uma análise qualitativa dos resultados, foi confirmada a necessidade de compreender a mineralogia das rochas e obter valores de calibração correspondentes. Foi verificado que a etapa de calibração permite comparar resultados obtidos em diferentes configurações e tomógrafos, fornecendo confiabilidade e repetibilidade ao método. |