Espaço flexível de aprendizagem no ensino superior: perspectivas docentes sobre a sala de aula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Paulo André da
Orientador(a): CAVALCANTE, Patrícia Smith
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33014
Resumo: O presente trabalho fundamenta-se sobre a perspectiva teórica do flexible learning space (OBLINGER, 2006) e da built pedagogy (MONAHAN, 2002). Nosso objetivo foi analisar as possibilidades e impactos pedagógicos de configurações de uma sala de aula por professores do Ensino Superior Brasileiro, a partir do conceito de espaço flexível de aprendizagem. Delimitamos enquanto objetivos específicos: Identificar as concepções formuladas pelos docentes em relação à flexibilidade do espaço sala de aula e a construção de possíveis estratégias didáticas. Analisar as relações estabelecidas entre tríade: espaço, método e experiência dos sujeitos, a partir do planejamento e execução de aulas em um espaço flexível de aprendizagem. Avaliar grau de inovação das aulas planejadas e executadas. Realizamos uma pesquisa qualitativa exploratória, através de estudos de casos múltiplos considerando a triangulação de métodos, envolvendo processos criativos com docentes do ensino superior para atuação em sala de aula flexível. Os docentes desenvolveram planejamentos através algumas técnicas de design thinking, aplicando em aulas regulares da graduação. Os docentes acompanhados foram professores de cursos de Licenciaturas e Pedagogia de instituição pública de ensino superior. Utilizamos a Análise Interacional (GOODWIN, 2000; JORDAN and HENDERSON, 1995) para a análise de nossos dados. Os resultados sobre o planejamento e ação em ambientes flexíveis de aprendizagem no Ensino Superior apontaram para (i) Introdução de novos elementos e métodos de ensino para a ação didática; (ii) Geração de experimentação didática fora do que usualmente os docentes faziam; (iii) Reflexão docente, compreensão do papel do espaço na pedagogia construída e identificação de limites e avanços pessoais; (iv) Evolução na apropriação conceitual do docente sobre espaço flexível; (v) Inserção de inovação pedagógica, através de metodologias ativas e (vi) Valoração dos sujeitos na relação com o espaço. Sugerimos a continuidade de pesquisas sobre o conceito de espaços flexíveis de aprendizagem no Ensino Superior, tendo em vista a consolidação deste campo científico no Brasil.