Descrição preliminar da nasalidade em Tawandê e comparação com outras línguas Nambikwára do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SANTANA, Nelivaldo Cardoso
Orientador(a): LIMA, Stella Virginia Telles de Araújo Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7120
Resumo: Este estudo trata da descrição dos segmentos nasais (vogais e consoantes) da língua indígena brasileira Tawandê (grupo do Norte da família Nambikwára) e a comparação com duas línguas irmãs, Latundê e Mamaindê. Para sua realização foram utilizados dados lingüísticos brutos em formato digital coletados in loco, em 2004, junto aos últimos falantes da língua. Esses dados pertencem ao acervo lingüístico do Núcleo de Estudos Indigenista/Pós-Graduação em Letras/UFPE. A base teórico-metodológica adotada seguiu a abordagem da fonologia estrutural norte-americana e pressupostos da fonologia moderna. Com os resultados alcançados concluiu-se que: assim como as demais línguas estreitamente aparentadas, o fenômeno da nasalidade em Tawandê é complexo. Há, nessas línguas, a presença de consoantes e vogais nasais fonológicas. As consoantes são /m, n/, sendo que a primeira apresenta ocorrência restrita ocorrendo preferencialmente em posição de onset, enquanto a segunda apresenta comportamento complexo, engatilhando e/ou sofrendo diferentes processos fonológicos, quando na posição de coda. Em Tawandê as vogais nasais são /i, ea, u/, diferente do Latundê que não tem a vogal média nasal e do Mamaindê que tem as mesmas do Tawandê, mais a média posterior nasal /õ/