Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Maria Vieira EsKinazi, Fernanda |
Orientador(a): |
Paula de Oliveira Marques, Ana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9119
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O Brasil, seguindo tendência mundial, passa por processo de transição demográfica, epidemiológica e nutricional, com aumento significativo da população idosa e com ocorrências de doenças crônicas. A prevalência elevada e crescente de obesidade está sendo observada em idosos. Diante da complexidade dos fatores que determinam este agravo, estudos que investiguem as características sociodemográficas, comportamentais e de saúde destes indivíduos e a associação destas com a obesidade são importantes. OBJETIVO: Estimar a prevalência de obesidade em idosos e avaliar a sua associação com fatores sociodemográficos, acesso aos serviços de saúde, atividade física, condição de saúde e circunferência da cintura. MÉTODO: Estudo descritivo, transversal de base populacional, realizado em uma amostra representativa (n=274) da população idosa na Microrregião 4.2 do Município de Recife. O diagnóstico de obesidade foi definido pelo IMC ≥ 30 Kg/m2 (OMS), calculado por meio de medidas aferidas. Realizou-se estatística descritiva, teste de associações simples do IMC com as variáveis independentes, utilizando-se o qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher, e para verificação do efeito independente das variáveis, foi utilizado a regressão logística múltipla. RESULTADOS: A prevalência global de obesidade na população estudada correspondeu a 29,1%. Na análise univariada a prevalência de obesidade foi maior na faixa etária entre 60 a 69 anos, nas mulheres, para àqueles que atribuíram conceito regular a saúde autopercebida, hipertensos, com problemas coronarianos, inativos fisicamente e os que apresentaram circunferência da cintura aumentada, representando risco muito alto para desenvolver doenças metabólicas. A obesidade esteve associada a variável autopercepção da saúde, indicando que quanto maior o IMC, mais negativa foi a auto-avaliação da saúde. Foi observada correlação positiva entre o IMC e a circunferência da cintura e a variável faixa etária, quando analisadas independentemente através da regressão logística múltipla. CONCLUSÃO: Observou-se alta prevalência de obesidade na população idosa, seguindo a tendência epidemiológica atual. Estratégias de intervenção envolvendo os diversos setores da comunidade devem ser consideradas para minimizar e/ou reverter este processo |