Avaliação econômico-financeira de sistemas de manejo de águas residuárias de origem doméstica em empreendimentos habitacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Maria Caroline Carneiro
Orientador(a): SANTOS, Josete Florencio dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16977
Resumo: O propósito deste estudo é avaliar a viabilidade econômico-financeira dos sistemas de manejo de águas residuárias de origem doméstica em empreendimentos habitacionais de interesse social. Trata-se de dois sistemas compartimentados anaeróbio/aeróbio/anóxica vertical para remoção de carbono e nitrogênio. Na fase anóxica, o sistema 1 recebe o esgoto bruto como doador de elétrons para promover a desnitrificação. Enquanto que, o sistema 2 recebe etanol. A análise econômico-financeira do projeto piloto dos sistemas compartimentados envolveu diversas etapas, tais como: a previsão dos fluxos de caixa futuros esperados; a determinação do custo de capital para descontar os fluxos de caixa futuros esperados; o cálculo dos índices tradicionais: Valor Presente Líquido (VPL), Valor Presente de Custo (VPC) e Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE); e, por fim, o cálculo das entradas de caixa de Breakeven, a realização da análise de sensibilidade e da Simulação de Monte Carlo (SMC) para lidar com as incertezas associadas ao projeto e estimar os valores esperados dos indicadores financeiros. O resultado das entradas de caixa de Breakeven demonstraram que, até a taxa de 7,50% o projeto exigirá entradas mínimas de caixa menor que R$ 1.000,00 ao ano, e acima de 19,50% o projeto demandará entradas mínimas de caixa maior que R$ 2.000,00. A análise de sensibilidade indica que, à medida que o custo de capital aumenta, o Valor Presente de Custo (VPC) que considera o invesvimento inicial tende ao valor do investimento inicial e o Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE) tende ao infinito. Enquanto que, o Valor Presente de Custo (VPC) que não considera o investimento inicial tende a zero e o Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE) tende ao valor do fluxo de caixa, à medida que o custo de capital aumenta. O melhor cenário, apresentado pelo Sistema 1, teria um Valor Presente de Custo (VPC) de -R$ 25.122,08 e Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE) de -R$ 3.363,31. Os valores anuais por habitante seriam um Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE) de -R$ 336,33, que significa um custo incremental de R$ 182,25 para instalar o sistema nos empreendimentos habitacionais e uma redução de R$ 729,01 no Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, de acordo com a Simulação de Monte Carlo (SMC), os resultados expostos pela análise tradicional são extremamente otimistas e tem apenas um 1% de chance de acontecer.