Metodologias de mapeamento geomorfológico para o semiárido: em busca de uma padronização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Sergio Bernardes da
Orientador(a): SILVA, Danielle Gomes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33662
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo trazer elementos que conduzam a uma padronização cartográfica para o sistema de mapeamento no ambiente semiárido da região Nordeste, através da aplicação das orientações dos manuais normativos de Demek (1972) e IBGE (2009) que são os sistemas mais referenciados no Brasil. O recorte geográfico de estudo compreende uma fração do Nordeste brasileiro constituída de litologia cristalina do Planalto da Borborema no semiárido pernambucano - da articulação oficial em escala 1:100.000. Busca-se comparar e avaliar a potencialidade e adequação destes sistemas para as formas de relevo desta região do País, tendo como critérios chave: a escala, a estrutura hierárquica, a simbologia normativa e os princípios fundamentais para o mapeamento geomorfológico. Os resultados apontam para a desmistificação de tabus que cercam este campo do conhecimento e que são entraves à evolução de uma legenda única, tais como: a ideia de que um método é melhor porque traz um maior número de informações para o mapa; de que é possível a adaptação de um método a partir da sobreposição de aspectos entre legendas de outros; a prevalência da condição autoral/particular do mapeamento em detrimento do objetivo cientifico. E por fim, destaca-se que embora a maneira como cada uma das duas metodologias realiza o mapa seja diferente, as suas legendas indicam os princípios que fundamentam a cartografia geomorfológica e são adequadas ao ambiente semiárido, não sendo recomendado uma sobreposição destas metodologias para uma proposta de um manual novo.