Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
BEZERRA, Luan Araujo |
Orientador(a): |
COÊLHO, Maria Rosângela Cunha Duarte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30334
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Resumo: |
A prevalência e os fatores de risco para a positividade do anti-HEV (IgG) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) variam de acordo com a área geográfica estudada podendo levar a um quadro agudo, cirrose, hepatite fulminante e óbito, sendo a cronificação relatada apenas em imunossuprimidos e imunocomprometidos. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e descrever os fatores de risco sóciodemográficos, socioeconômicos, comportamentais, clínicos e laboratoriais associados à positividade do anti-HEV (IgG) em PVHA. Trata-se de um estudo analítico transversal no qual participaram PVHA acompanhadas no Ambulatório de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de abril de 2016 a agosto de 2017. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foi realizada uma entrevista com os participantes para obtenção de dados sóciodemográficos, socioeconômicos e comportamentais. As amostras foram encaminhadas ao Setor de Virologia do Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami (LIKA), onde foram processadas e armazenadas até a realização da sorologia. Para a detecção do anti-HEV(IgG) foram utilizados kits comerciais (RECOMWELL HEV IgG MIKROGEN ®), seguindo as recomendações do fabricante. A prevalência do anti-HEV (IgG) em PVHA foi de 4,1% (15/366) e os fatores de risco associados na univariada foram; tempo de estudo e a prática do sexo oral-anal, porém após análise multivariada por regressão logística com valores ajustados de p, apenas as variável prática do sexo-oral anal permaneceu associada a positividade para o anti-HEV (IgG). O resultado da prevalência corrobora com classificação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), sobre níveis de endemicidade para a hepatite E, que considera países com prevalências menores de 25% como endêmicos. Na região Nordeste, este é o primeiro estudo epidemiológico, este é o primeiro estudo epidemiológico a mostrar associação da prática do sexo oral anal à positividade para o anti-HEV (IgG), em PVHA. |