Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Simone Grace de |
Orientador(a): |
WAECHTER, Hans da Nóbrega |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14118
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Resumo: |
Este trabalho investiga a influência das tatuagens nas formas de construção e manutenção da identidade de integrantes de tribos urbanas contemporâneas. Iniciamos nossa pesquisa observando como sujeitos participantes dessas tribos se utilizam de intervenções nos seus corpos, mais especificamente tatuagens para se perceberem semelhantes, fazendo com que se reconheçam e se agrupem. A partir dessa observação inicial, focamos nossos esforços em entender como se dá o processo de construção de identidade desses sujeitos nesses grupos e nos deparamos com uma aparente dicotomia colocada por teses defendidas por Maffesoli (1987, 2006 2 2012) e Lipovetsky (1989, 2004 e 2005). Se por um lado, Maffesoli defende que ao participar de tribos urbanas os sujeitos abrem mão de sua identidade para se fazerem pertencer ao grupo, por outro lado, Lipovetsky defende que é justamente nessas situações de aparente uniformidade que o sujeito vai buscar sua individualidade. Tomando como base essa dicotomia posta, levantamos uma hipótese que a refuta ao acreditar que as duas teses apresentadas são na verdade complementares. Nesse sentido, trouxemos a lente do Design para construção de um modelo de observação que nos permitisse analisar tatuagens nos corpos de sujeitos pertencentes a uma tribo urbana contemporânea que tem sua origem nos subúrbios de metrópoles do Brasil, as piriguetes. O modelo proposto nos permitiu verificar que as tatuagens utilizadas pelas piriguetes mantém similaridades nos níveis sintáticos e semânticos, confirmando a tese de Maffesoli, mas aponta uma distinção individual no nível pragmático, como afirmava Lipovetsky. Assim, consideramos que ao trazer o olhar da Linguagem Visual, nos permitindo uma análise segmentada das tatuagens presentes nos corpos dos sujeitos, apontamos, de fato, uma complementaridade das propostas de Maffesoli e Lipovetsky, hipótese central do nosso trabalho. |