Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
EKERT, Marek Henryque Ferreira |
Orientador(a): |
MARTINS, Danyelly Bruneska Gondim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2079
|
Resumo: |
Os Papilomavírus humano (HPV) são responsáveis por causar lesões epiteliais, podendo evoluir a diversos tipos de carcinomas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a infecção pelo HPV é o principal fator de risco para o câncer cervical sendo detectado em aproximadamente 99% dos casos. O HPV 16, assim como o HPV 18, são os genótipos virais mais prevalentes em carcinomas cervicais invasivos no mundo. O teste molecular é mais eficiente em exames preventivos, ratificando sua utilização para a triagem do HPV e, desta forma, favorecendo a prevenção das lesões causadas pelo vírus. A presente dissertação teve como objetivo identificar os genótipos prevalentes do HPV em amostras cervicais consideradas normais e com alterações. O estudo de corte transversal foi realizado com 241 mulheres de 18 a 60 anos, atendidas numa Unidade de Saúde da Família do município de Olinda - PE. As amostras de DNA foram extraídas de células de raspado do colo uterino utilizando kit comercial. A infecção pelo HPV foi investigada através da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) utilizando os primers consensus MY09/11 e GP5+/6+. Alterações celulares foram visualizadas pelo exame citopatológico (Papanicolaou). O PapilloCheck HPV-screen DNA-chip foi utilizado para genotipar os HPV presentes nas amostras biológicas. Através do exame citopatológico observou-se que apenas 2,90% das pacientes apresentaram alterações celulares características da infecção pelo HPV, enquanto que o diagnóstico molecular permitiu detectar a presença do DNA viral em 23,23% das pacientes. Os dois pares de primers testados tiveram eficiências similares, sendo o MY09/11 com 15,35% e, o GP5+/6+ com 17,01%, entretanto o percentual de concordância entre ambos foi de apenas 39,28%. Neste estudo, o HPV6 (16,94%) e os HPV16 e HPV11, cada um com 10,16%, foram os genótipos virais mais prevalentes, em conjunto respondendo por quase 30% dos casos. O percentual de amostras com múltipla infecção foi de 22,03% sendo o HPV52 o genótipo mais prevalente (8,47%). Neste estudo o HPV 18 não figurou como sendo um dos genótipos mais prevalentes. A alta prevalência dos genótipos HPV6, 16 e 11 contribui para a discussão sobre estratégias de implantação de uma vacina contra o HPV, melhorando assim, a qualidade da assistência à saúde, além de reduzir os gastos públicos com tratamentos. Contudo, estudos incluindo uma maior amostragem em diferentes áreas do município se faz necessário para obter uma visualização mais detalhada da prevalência genotípica do HPV na região |