Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
MONTEIRO, Luciana Oliveira Freitas |
Orientador(a): |
MACHADO, Laêda Bezerra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12871
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo identificar as representações sociais de Educação Infantil dos pais e das mães de crianças matriculadas nessa etapa da educação, em instituições pública e privadas. Como referencial teórico, adotou-se a Teoria das Representações Sociais, particularmente, a abordagem societal de Willem Doise. O campo empírico de investigação constitui-se de instituições públicas e privadas de Educação Infantil do Recife-PE e participaram da pesquisa 108 pais e mães. Para coletar dados e informações, fez-se opção pelo uso de um questionário e de entrevista semi-estruturadas. Na análise do material recolhido com o questionário, consideraramse as frequências das escolhas por item. A análise de conteúdo orientou a organização e discussão dos dados da entrevista. Os resultados revelaram a existência de consensos e variações nas representações de Educação Infantil. O campo comum das representações sociais dos participantes ancorou-se nos aspectos acadêmicos, normativos e mais atualizados sobre Educação Infantil, representada como espaço de desenvolvimento e aprendizagem da criança. Inferiu-se que esse compartilhamento decorre do acesso a diferentes formas de comunicação a que estão expostos. As variações entre os pais e mães vinculados às instituições públicas revelaram um viés escolarizante e preparatório nas representações de Educação Infantil. A possibilidade de ascensão social, promessa de um futuro profissional melhor para os filhos, tornou-se algo marcante para esse grupo. Entre pais e mães de crianças matriculadas em instituições privadas, houve ênfase na concepção de Educação Infantil destinada a oferecer oportunidades de desenvolvimento da criança. Esse grupo não fez referências à perspectiva de futuro dos filhos, pois focalizou o valor dessa etapa para o momento vivido na infância. Constatou-se que as variáveis níveis de instrução e renda dos pais e mães influenciaram a variação de suas representações sociais. A adoção da abordagem societal revelou-se fértil para o estudo do campo da educação. Os resultados desta pesquisa ressaltaram a necessidade de criação de mecanismos de esclarecimentos aos pais e mães, com a finalidade de estimular a família a compartilhar com o trabalho desenvolvido nas instituições educativas. Em relação às políticas públicas educacionais, ficou evidenciado que não basta garantir a oferta de Educação Infantil, mas é preciso contemplar a criança em sua totalidade, para cumprir suas funções de cuidar e educar, que são indissociáveis, nessa etapa. |