Avaliação toxicológica pré-clínica com extrato bruto seco das folhas de Vitex agnus castus Linn

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Diniz Barros, Jussara
Orientador(a): Sheila Higino, Jane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3025
Resumo: Inúmeros estudos científicos vêm sendo realizados no sentido de validar as informações populares referentes ao uso de plantas medicinais. É comum no estado de Pernambuco, assim como em todo o Brasil, a existência de feiras livres que comercializam produtos feitos com ervas e extratos naturais (com composição não padronizada), que associada à suscetibilidade do indivíduo agrava o quadro de acidentes por plantas tóxicas. Estes ensaios tiveram como objetivo a verificação da toxicidade do Extrato Bruto Seco e do Extrato aquoso mimetizando o seu uso popular (na forma de infusão), da folha da planta Vitex agnus castus Linn. popularmente conhecida por erva-de-caboclo e Liamba (PE), alecrim-de-planta (PA) e pau-de-angola (PA e MA). Este projeto visou esclarecer possíveis alterações provocadas pelo Extrato Bruto Seco (EBS) das folhas da Vitex agnus castus Linn no Sistema Nervoso Central e determinar sua toxicidade. A avaliação toxicológica pré clínica aguda (CL50) usando metanáuplios de Artemia salina Leach deu um valor de 801,266 μg/mL para Vitex agnus castus Linn. Os valores obtidos são próximos a 1000 μg/mL, indicando uma baixa toxicidade para esta planta. O extrato aquoso de V. agnus-castus não apresentou DL50 inferior a dose de 4g/kg, indicando baixa toxicidade aguda em ratos. Já o estudo toxicológico pré clínico crônico dos ratos por 90 dias com o EBS das folhas da Vitex anus castus Linn com doses de 2,18 mg/kg (uso popular), 10,9 mg/kg (dose 5x) e 54,5 mg/kg (dose 25x) nas doses usual , 5x a usual, 25x a usual mostrou uma pequena alteração já esperadas das transaminases hepáticas não apresentando nenhuma alteração histopatológica considerável