Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
SANTANA, Renata Ramos de |
| Orientador(a): |
GONTIJO, Daniela Tavares |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49656
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Resumo: |
O presente estudo trata do cuidado em saúde mental na primeira infância no contexto da atenção básica sob a perspectiva dos profissionais da Estratégia Saúde da Família. A saúde mental na primeira infância é importante para entender o desenvolvimento do indivíduo bem como da sociedade em que se insere. Neste sentido, concebendo saúde mental na primeira infância como um quadro de bem estar que permitaao sujeito lidar com seus sofrimentos de forma produtiva enquanto se relaciona e vive emcomunidade. O cuidado em saúde mental na infância deve estar alinhado à promoção deum desenvolvimento saudável da criança, independente da presença de sintomas de transtorno mental. Isso influencia a participação da criança na sociedade através da vivência das múltiplas infâncias. Desta forma, uma estratégia de cuidado em saúde deveser primordialmente uma estratégia de Promoção de Saúde e a partir do cuidado territorialmente construído. Compreender quais as concepções e práticas de cuidado em saúde mental na primeira infância por profissionais da Estratégia de Saúdeda Família. Trata-se de um estudo de casos múltiplos numa abordagem qualitativa em três unidades de saúde de três microrregiões de município da região metropolitana do Recife. A coleta de evidências foi realizada entre os meses de novembro de 2021 e fevereiro de 2022 através de entrevista individual com 18 profissionais da Estratégia Saúde da Família distribuídos entre as unidades. Além disso também foram coletadas evidências através da construção de diário de campo e das informações sobre as unidades disponibilizadas pelos profissionais. As evidências foramanalisadas através da análise temática com utilização do software Atlas-ti (versão 8.0). Resultaram desta análise três categorias temáticas: Concepções sobre a criança, a saúde mental infantil e o cuidado em saúde mental na infância; Cuidado à criança na ESF; eCuidado à saúde mental na infância, abrangendo como os profissionaisidentificam que a criança expressa suas necessidades de cuidado, o perfil da criança que demanda cuidado em saúde mental e a realização do cuidado à saúde mental na primeirainfância. Percebe-se o esforço destes profissionais nas práticas de cuidado em saúde mental infantil e na tentativa de compreender as necessidades das crianças que demandam cuidado que envolvem o tema. Destacamos limitações na rede de saúde, com as dificuldades de realizar encaminhamentos e limitações quanto ao acompanhamento das demandas de crianças com transtorno por parte dos profissionais da ESF. Identificamos também, dificuldade de concenso entre as concepções de saúde mentalque variavam entreo conceito de saúde mental como sendo um transtorno ou doença e o entendimento de saúde mental como ter saúde, no sentido da qualidade de vida e bem-estar. Tudo isso aponta para a necessidade de capacitação das equipes de ESF para este cuidado em todas as categorias profissionais que atuam nas USF. Identificamos também neste sentido, que é preciso aprimorar o manejo com estas crianças, desde o reconhecimento da demanda de saúde mental, na perspectiva do acolhimento humanizado até a intervenção, na perspectiva do cuidado no território. Isso sugere outra necessidade, a saber, a de elaboração de estratégias para o cuidado em saúdemental na primeira infância. |
