Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Carlos Antônio Lima da |
Orientador(a): |
FONTES, Adriana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13295
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Resumo: |
Durante o armazenamento em bancos de sangue, os eritrócitos sofrem progressiva deterioração, o que pode comprometer a integridade pós-transfusional de hemácias na circulação sanguínea. Muitas destas lesões de armazenagem podem ser causadas por danos oxidativos nas membranas das hemácias. Alguns estudos relataram que a vitamina E é um dos antioxidantes mais importantes que pode atuar sobre os lipídios das membranas celulares. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar se as propriedades antioxidantes da vitamina E são capazes de melhorar as condições de armazenamento de concentrados de hemácias (CHs). Devido à sua natureza hidrofóbica, foram preparadas emulsões de vitamina E com tensoativos em diferentes solventes (tampão fosfato salino 1X - PBS, 0,9% de solução salina ou Sagmanitol - SAG-M). As caracterizações das emulsões mostraram a presença de partículas na escala nanométrica e confirmaram a presença de vitamina E nas formulações preparadas. Após essa etapa, os CHs foram divididos em duas unidades. Uma delas recebeu as emulsões e a outra foi usada como controle. As formulações foram adicionadas às bolsas de sangue de forma asséptica e, em seguida, os CHs foram armazenados a 4°C. As análises de controle de qualidade realizadas no 35o dia de armazenamento mostraram que emulsões de vitamina E em PBS levavam a hemólise. Os resultados de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) não mostraram nenhuma diferença entre o sistema com salina e vitamina E quando comparado ao controle. No entanto, o sistema com a vitamina E e SAG-M apresentou diminuição relativa na produção de ROS de pelo menos 35% durante o armazenamento. A elasticidade das hemácias para o sistema com SAG-M foi então medida usando uma pinça óptica e os resultados mostraram que a capacidade de deformação dessas hemácias não diferiu significativamente do controle durante todo o armazenamento. Assim, concluímos que a solubilização da vitamina E em meio aquoso foi eficaz, formando emulsões com gotículas em escala manométrica e mantendo a integridade da vitamina. Quando a emulsão foi formulada em SAG-M houve redução significativa da produção de ROS, mas não houve alteração nas propriedades elásticas das hemácias, provavelmente por a vitamina E atuar como antioxidante principalmente sobre apenas um dos componentes da membrana eritrocitária, os lipídeos. |