Estoques de carbono e nitrogênio em solos do sertão pernambucano sob diferentes usos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SANTANA, Mônica da Silva
Orientador(a): MENEZES, Romulo Simões
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15328
Resumo: O consumo de combustíveis fósseis e as mudanças no uso da terra têm causado a elevação da concentração dos gases de efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Medidas compensatórias incluem o aumento de estoques de carbono (C) na biomassa vegetal e nos solos, que são influenciados pela conversão de pastagens e áreas agrícolas em matas nativas. O presente estudo teve como objetivo quantificar os estoques de carbono e de nitrogênio (N) do solo em áreas com diferentes usos da terra no sertão de Pernambuco. Foram amostradas as quatro classes de solo mais representativas da região estudada: Argissolo, Latossolo, Neossolo Litólico e Planossolo. Em cada classe foram amostradas três áreas de cada um dos quatro usos (caatinga densa, caatinga aberta, pastagem e agricultura). As amostras de solo foram coletadas em trincheiras com dimensões de 0,7 x 0,7 x 1,0 m, nas camadas de 0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm ou até a camada de impedimento se estivesse a menos de 100 cm de profundidade. Em cada camada foram coletadas três amostras utilizando anéis volumétricos para determinação da densidade do solo. As amostras coletadas foram secas ao ar e passadas em peneira (2 mm) para obtenção da terra fina seca ao ar. Alíquotas das amostras foram maceradas em moinho de bolas e passadas em peneiras de 100 mesh (0,150mm). Na fração passada em peneira (100 mesh) foram analisados os teores de C e N por combustão seca em analisador elementar. Os estoques de C variaram de 15,1 Mg ha-1 a 98,3 Mg ha-1 e os de N de 2,6 Mg ha-1 a 10,4 Mg ha-1. A caatinga densa estocou mais carbono (27,7 a 98,3 Mg ha-1) e o Argissolo foi a classe com maiores estoques de C e N. A agricultura sob Argissolo apresentou o maior estoque de N (10,4 Mg ha-1). Dentre as classes de solo os estoques totais (perfil completo) não apresentaram diferenças entre os usos da terra. Os solos dos 32.631 km² do sertão oeste de Pernambuco estocam aproximadamente 0,19 Pg de carbono e 0,018 Pg de nitrogênio.