Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
BARRETO, Tiago Franca |
Orientador(a): |
FEITOSA, Marcos Gilson Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23740
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Resumo: |
Esta dissertação teve como objetivo investigar a prática de espiritualidade no ambiente de trabalho em organizações da região metropolitana de Recife. Foram analisados aspectos relacionados ao entendimento do que é espiritualidade, sua relação com o ambiente de trabalho, suas práticas na organização e a motivação para sua implementação. O tema foi abordado a partir da perspectiva da Teoria Crítica, e os estudos de Pagès et al. (1987), Guerreiro Ramos (1983, 1989), Schweitzer (1936), Maturana (2002), Maturana e Varela (2010), Femandes (2008) e Fips-Wiersma et al. (2009). Esses estudos são elucidativos para o alcance dos objetivos propostos, tanto na crítica aos mecanismos de controle e alienação, como na busca por alternativas humanizantes. A pesquisa teve um caráter qualitativo e a coleta de campo foi realizada mediante estudo de múltiplos casos em três organizações, realizada junto aos seus dirigentes e funcionários, em que se procurou analisar os tipos de racionalidade ou emoções presentes nestas práticas, identificando um caráter instrumental ou substantivo para as mesmas. Concluiu-se que uma espiritualidade inserida no ambiente de trabalho não pode se subordinar à instrumentalidade, pois não deve sacrificar o ser humano pelo lucro. Para tanto, a espiritualidade deve ter como base a emoção de aceitação do outro (amor) ou a substantividade dos valores éticos “desinteressados”; e como implicações, o respeito pelo outro, dignidade e distribuição da riqueza. O respeito pelo outro é realizado na responsabilidade da organização em intemalizar suas extemalidades, ou seja, assumir e absorver ou eliminar os custos socioambientais de suas ações. |