Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Andreza Cruz Alves da |
Orientador(a): |
CABRAL, Renata Campello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40310
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado tem como objeto de estudo o Hotel Internacional Reis Magos (HIRM), exemplar da Arquitetura Moderna na cidade do Natal/RN, fechado desde o ano de 1995. Construído no ano de 1965, o Hotel - que foi símbolo de modernidade e hoje encontra-se em estado de franca deterioração - tem sido objeto de disputa entre atores sociais desde o anúncio de sua demolição no ano de 2013, levando até à judicialização do processo de tombamento. A abordagem da pesquisa parte de um duplo olhar: para teorias e para a prática institucionalizadas no caso empírico. A noção de significância cultural, aparece como um meio de identificar os significados e valores dos bens patrimoniais, pressupondo a existência dos conflitos entre os atores sociais envolvidos, a diversidade de valores e a busca de consensos que auxiliem na preservação do bem. Por outro lado, busca, identificar, na prática quais foram os atores sociais envolvidos no processo de tombamento do Hotel Internacional Reis Magos, como se deu a participação desses atores sociais, quais foram os valores e significados atribuídos por eles, quais critérios definiram a importância ou não de preservá-lo e quais conflitos existiram durante o processo. Nesse contexto, problematiza-se a judicialização da política de preservação do patrimônio, bem como, debate-se sobre a preservação da arquitetura moderna, situando o HIRM no âmbito da historiografia sobre o tema. Distanciamentos entre teoria e prática surgem ao se observar falas de atores tão diversos como juízes, professores e funcionários públicos dos órgãos de preservação. |