Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MAIA, Danielle de Jesus Gama |
Orientador(a): |
JACOBINA, Uedson Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26885
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Resumo: |
No ambiente marinho, a ausência de barreiras óbvias parece indicar ecossistemas marinhos resilientes que facilitam o fluxo gênico entre populações. Contudo, fatores físicos tais como correntes marítimas, temperatura e salinidade contribuem para a definição dos limites biogeográficos e ecológicos através da formação, manutenção e distribuição de uma fauna em especial. O objetivo deste estudo foi utilizar a metodologia de DNA barcode para investigar o efeito da escala geográfica sobre a variação genética e conectividade entre populações de espécies de peixes marinhos ao longo de um gradiente latitudinal no Atlântico Ocidental. Um total de 1549 sequências do gene citocromo oxidase I (COI) pertencentes a 54 espécies foi obtido para quatro províncias biogeográficas do Atlântico Ocidental (Província da Carolina-CR, Caribe-CA, Brasil-BR e Argentina-AR). Na comparação entre espécimes provenientes de diferentes províncias biogeográficas, foram observadas divergências genéticas profundas (>2%) nas espécies Polydactylus virginicus, Achirus lineatus, Harengula clupeola, Elops Saurus, Haemulon plumieri e Pomatomus saltatrix. O DNA Barcode mostrou-se uma ferramenta útil em detectar descontinuidades genéticas ao longo de uma gradiente latitudinal no Atlântico Ocidental. Além disso, a análise de métodos filogenéticos comparativos mostrou que a variação nas distâncias genéticas entre populações de diferentes províncias biogeográficas pode ser influenciada por características biológicas das espécies, como a capacidade de formar cardumes. Contudo, outras características biológicas, como período de reprodução podem ter influência sobre a divergência genética das espécies. Nossos resultados destacam a eficiência deste marcador em uma primeira avaliação sobre o status taxonômico das espécies, assim como na detecção de unidades evolutivas significativas, que poderá nortear futuras revisões taxonômicas, estudos filogeográficos e consequentemente programas de conservação. |