Fungos micorrízicos arbusculares em plantas nativas da caatinga: dinâmica na formaçao de propágulos e responsividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Teixeira, Thaís Sousa Menezes
Orientador(a): Melo, Adriana Mayumi Yano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10923
Resumo: As florestas tropicais secas no Brasil são representadas pela caatinga, vegetação presente em grande parte da região Nordeste, que possui clima semiárido. Neste cenário, naturalmente adverso, as plantas desenvolvem adaptações específicas para sobreviver e os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) podem ter papel fundamental no estabelecimento e crescimento vegetal, pois auxiliam na absorção de água e nutrientes. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a dinâmica de FMA em rizosfera de plantas nativas da caatinga (Mimosa tenuiflora [Willd.] Poir. e Commiphora leptopholeos (Mart.) J. B. Gillett sob a influência de fatores climáticos e da fertilidade do solo; e a responsividade de M. tenuiflora à inoculação com FMA e à adubação fosfatada. No estudo em campo, constatou-se que fatores como radiação solar, precipitação, temperatura, presença ou não de folhas e fertilidade do solo influenciam a dinâmica de formação de propágulos na rizosfera de M. tenuiflora e C. leptopholeos. Em casa de vegetação, constatou-se que M. tenuiflora é responsiva à adubação fosfatada e à inoculação com G. etunicatum e S. heterogama. A micorrização promove o aumento no crescimento e no teor de alguns nutrientes nas plantas de M. tenuiflora, porém os benefícios da inoculação são reduzidos com a adição de fósforo ao solo. Em virtude disso, recomenda-se a utilização destes isolados em solos com baixo teor de P para produção de mudas de M. tenuiflora, visto que esta prática reduz o custo com insumos e beneficia o desenvolvimento vegetal.