Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Martins, Larissa Ribeiro |
Orientador(a): |
Kato, Mário Takayuki |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10640
|
Resumo: |
As lagoas de estabilização são amplamente utilizadas para o tratamento de esgotos sanitários devido ao seu baixo custo e simplicidade de implantação e operação. Entretanto, essa tecnologia passou a ter seu uso questionado em função do lançamento no corpo receptor de efluente contendo sólidos em suspensão, principalmente fitoplâncton, que pode conter gêneros de cianobactérias potencialmente produtoras de toxinas, com os consequentes problemas para saúde pública. Considerando as significativas vantagens das lagoas de estabilização, torna-se desejável o desenvolvimento de um pós-tratamento para seu efluente para reduzir esse inconveniente. Dentre as tecnologias desenvolvidas para o polimento de lagoas de estabilização, os filtros de pedra se apresentam como um método promissor, pois retém o fitoplâncton que é biologicamente degradado. Nesse sentido, no presente trabalho avaliou-se a remoção de fitoplâncton em filtros de pedra, em escala real. Foi investigado um sistema composto por quatro filtros de pedra, com diferentes características e vazões, utilizadas para o polimento de uma lagoa de estabilização. Os filtros de pedra se apresentaram anóxicos durante todo o período de estudo, com temperatura média variando entre 28 oC e 30 oC. Promoveram uma importante remoção adicional de matéria orgânica, DQO e DBO total, com valores médios de 70 mg/L e 23 mg/L, respectivamente. A concentração média de SST, afluente e efluente, foram de 65 e 27 mg/L, enquanto que para a turbidez foram de 95 e 7 NTU, apresentando resultados amplamente satisfatórios. Os resultados revelam que a de remoção média do fitoplâncton total foi de 99%, e a densidade média de cianobactérias efluentes foi de 6594 cel/mL, ficando muito abaixo dos limites preconizados pela resolução CONAMA No 357/05 para águas classes I (20.000 cel/mL), II (50.000 cel/ml), e III (100.000 cel/mL). O bom desempenho dos filtros de pedra comprova a sua viabilidade de aplicação para a remoção de fitoplâncton de lagoas de estabilização. |