Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
RAMOS, Diego Gomes |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Marciel Teixeira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34393
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Resumo: |
A capacidade da espécie Leucaena leucocephala em tolerar o déficit hídrico foi analisada a partir de uma abordagem sistêmica, observando alterações nos padrões de conexão entre os elementos constituintes das redes que compõem o sistema vegetal. O objetivo do estudo foi analisar como a L. leucocephala altera o padrão de modulação de suas redes a fim de manter sua homeostase e tolerar a condição de déficit hídrico. O experimento realizado foi dividido em 4 tratamentos: controle (100% capacidade de pote), leve (50% da capacidade de pote), moderado (25% da capacidade de pote) e severo (suspensão total da rega). Foram mensurados parâmetros referentes a fotossíntese, fluorescência da clorofila a, compostos do metabolismo primário e sistema antioxidante no período do máximo estresse e após reidratação. A conectância das redes foi obtida pela transformação dos coeficientes de correlação entre os parâmetros através da equação: z = 0,5 x ln [(1+|r|)/(1-|r|)]. Também foi realizado uma ANOVA one-way para comparação entre médias, além de uma análise de componentes principais. Os resultados mostraram reduções nas trocas gasosas nos tratamentos que sofreram restrição hídrica, além da redução na relação Chl/Car quando sob déficit moderado e severo. Os prejuízos na eficiência fotoquímica apenas foram observados no déficit severo. Também foi observada a capacidade em tolerar o déficit hídrico sem apresentar grandes alterações nos teores de carboidratos solúveis e aminoácidos, através da mobilização de amido e proteínas, bem como não foi observado sinais de dano oxidativo devido ao aumento no teor de prolina e na manutenção da concentração de carotenoides, o que pode ter auxiliado no controle do dano oxidativo, assim como as atividades das enzimas CAT e APX. Além disso, foi observado aumento na conectância da rede fisiológica nos tratamentos em relação ao controle no máximo estresse, evidenciando as alterações nos padrões de modulação das redes em L. leucocephala, podendo garantir respostas mais rápidas ao estresse. Após a reidratação, os valores de conectância nos tratamentos, com redução da capacidade de pote, permaneceram superiores ao controle e também foi observada uma total recuperação em todos os parâmetros analisados. Todos esses eventos evidenciam a grande capacidade de L. leucocephala em tolerar a condição de déficit hídrico sob tais condições, o que pode garantir vantagens à espécie na invasão de habitats com condições semelhantes. |