Elementos terras raras na vegetação nativa do estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA FILHO, Crescêncio Andrade
Orientador(a): FRANÇA, Elvis Joacir de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32019
Resumo: Embora definidos como Elementos Terras Raras – ETR, esse grupo de elementos químicos é bastante abundante em ecossistemas. Porém, não são facilmente determinados de acordo com as técnicas analíticas disponíveis. Além disso, há pouca informação sobre a distribuição e dinâmica de ETR no sistema solo-planta, principalmente na vegetação da Região Nordeste do Brasil. Este trabalho teve como objetivo principal a identificação de espécies nativas da Mata Atlântica e da Caatinga acumuladoras de ETR a partir da análise dos compartimentos folha e solo por Espectrometria de Massas com Plasma Acoplado Indutivamente - ICP-MS. Para isso, foram aplicados tratamentos químicos diferenciados para as amostras de solos e plantas cedidas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (Caatinga) e pelo Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste (Mata Atlântica). Materiais de referência certificados foram analisados com as amostras para a avaliação da qualidade do procedimento analítico, em que foram também avaliados os limites de detecção e de quantificação, a precisão, a exatidão e as incertezas analíticas. Os solos de Mata Atlântica e Caatinga apresentaram anomalias de Ce e Eu, enquanto as folhas da vegetação tiveram resultados divergentes para La, Ce e Eu com relação ao modelo de distribuição de ETR. Nesse caso, o enriquecimento de La nas folhas foi associado a impactos antropogênicos na Mata Atlântica. Para Ce e Eu, a absorção desses elementos químicos pelas plantas foram direcionadas por diferentes condições ambientais. A espécie de samambaia foi considerada acumuladora de ETR leves na Mata Atlântica. Para a Caatinga, as espécies da família Fabaceae e Verbenaceae apresentaram potencial de acumulação de ETR, necessitando de estudos mais pormenorizados devido à presença de plantas acumuladoras.