Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Milton Moreira Carriço, José |
Orientador(a): |
Correia Xavier de Andrade Neto, Joaquim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6836
|
Resumo: |
O presente trabalho aborda a questão do desenvolvimento da carcinicultura marinha em áreas estuarinas, o conflito com a pesca extrativa e suas implicações sócioambientais. A área em estudo é caracterizada como um ecossistema estuarino, com suas típicas espécies de fauna e flora, compondo um ambiente de alta produtividade. O estuário do rio Jaguaribe, em Itamaracá/PE, cobre uma área de 85 ha, a qual foi classificada como moderadamente degradada. A população local, que vive no bairro das Salinas, depende dos recursos naturais do manguezal deste estuário para sua subsistência, utiliza-o como fonte de energia e para a pesca. O estudo foi realizado entre 1999 2001, coletando informações in loco , através de entrevistas e relatos de pescadores e de moradores locais. Em 1998, as Salinas contavam com 118 viveiros. Nessa época, 85% dos mesmos pertenciam a moradores da comunidade, e os 15% restantes à famílias tradicionais do município. Atualmente 19,2% dos viveiros ainda pertencem a pessoas da comunidade e o restante a empresários. A nova atividade trouxe melhorias para a população local e ao mesmo tempo riscos. Verifica-se que o processo de apropriação dessas áreas pelos empresários é inevitável. Contudo a discussão está na sustentabilidade desta, uma vez que está ocorrendo um processo de ampliação da mesma, e que se mal conduzida pode trazer conseqüências negativas para a pesca |