As bases morais da desigualdade social : uma investigação teórica
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/57518 |
Resumo: | A desigualdade social, sobretudo em sua dimensão econômica, se tornou um lugar-comum das discussões políticas na última década. Geralmente considerada como o grande desafio do nosso tempo, superá-la seria o principal caminho para reduzir as injustiças sociais. No entanto, embora esteja quase sempre relacionada a essa dimensão normativa da vida societária, o debate sobre seus aspectos morais tem se limitado à ideia de que a desigualdade suscita questões de justiça/injustiça. O presente trabalho parte de um pressuposto diferente: as bases morais da desigualdade constituem parte fundamental da produção, reprodução, estruturação e justificação das desigualdades sociais contemporâneas. Com isso, o objetivo é investigar os aspectos morais da desigualdade em seus diversos níveis: seus fundamentos filosóficos, sua relação com o desenvolvimento da Economia e sua dimensão propriamente sociológica. Como resultado desta investigação teórica, identificamos a moralidade da desigualdade como: a) justificativa filosófica para pressupostos igualitaristas; b) mecanismos teóricos, políticos e metodológicos do desenvolvimento da Economia enquanto disciplina científica; c) parte fundamental das relações de classe, raça e gênero; d) elemento subjetivo das experiências de mobilidade social; e) mecanismos de produção da desigualdade durável; f) aspecto central da produção de sentimentos e tipos emocionais da desigualdade; g) dimensão elementar da meritocracia enquanto sistema de justificação e negação das desigualdades. |