Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
da Silva Diniz, Lincoln |
Orientador(a): |
Jorge Moura de Castilho, Claudio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6741
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo principal conhecer e analisar a importância das bodegas, enquanto pequeno comércio popular, no contexto urbano regional; ao mesmo tempo, tentar compreender a sua permanência no bairro de José Pinheiro, na cidade de Campina Grande/PB, frente às novas formas comerciais. Comércio típico e antigo na Região Nordeste do Brasil, as bodegas sempre desempenharam uma função social e econômica de fundamental importância na formação de muitas localidades, povoados e cidades desta vasta região. As bodegas da cidade de Campina Grande sempre exerceram um papel significativo na sua formação, desde as suas origens, fazendo-se presente na construção de muitos dos seus bairros, como o bairro de José Pinheiro (lugar da nossa pesquisa), que constitui um dos bairros mais antigos e populares desta cidade, em razão de gozar de um considerável dinamismo comercial onde o novo (as novas formas comerciais) ocupa espaços ao lado do velho (as antigas formas comerciais), já existente (a bodega) desde o seu surgimento. Este pequeno comércio sempre constituiu uma das principais unidades comerciais existentes, responsáveis pelo abastecimento com mantimentos básicos indispensáveis às populações locais, tais como: gêneros alimentícios, medicamentos, produtos de limpeza e higiene, bebidas, materiais de construção, utensílios diversos, entre outros produtos. A bodega, portanto, sempre representou um objeto comercial muito importante para as populações de baixa renda dos bairros populares da cidade, o que a caracteriza como um dos tipos de comércio mais próximos da residência do consumidor e, conseqüentemente, da sua vida. A presença amistosa e familiar destes estabelecimentos nestas áreas sempre contribuiu no relacionamento e no abastecimento dessas populações, atendendo, assim, as suas necessidades mais prementes. Objeto que resiste no tempo, no qual as formas espaciais modernas se fazem cada vez mais hegemônicas, a bodega permanece no espaço atendendo as necessidades básicas destes grupos sociais menos favorecidos que, muitas vezes, não dispondo de meios econômicos e culturais para consumir nos mercados modernos, optam ainda por este peculiar tipo de comércio |