Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
LEMOS, José Késsio Floro |
Orientador(a): |
MEDEIROS, Marcelo de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32066
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo analisar a capacidade do Estado russo de utilizar seus recursos energéticos como arma de política externa. Utilizando o modelo de análise desenvolvido por Stegen (2011), este estudo investigou a presença de cinco etapas necessárias para o uso efetivo a arma energética: (1) controle dos recursos; (2) controle das rotas de transporte; (3) implementação de ameaças, aumento de preços e interrupções e (4) aquiescência e concessões o Estado alvo (5) diversificação das fontes de importação energética pelo Estado importador. análise foi realizada dentro de um contexto geopolítico definido: a determinação do residente Vladimir Putin de recuperar o protagonismo da Rússia no cenário internacional, notadamente, no espaço pós-soviético. A partir da análise de cinco casos ocorridos entre 2004 2014, constatou-se que a curto prazo, a arma energética russa causou até transtornos e dramas econômicos nos países alvo. Todavia, no longo prazo, o uso político da energia não gerou os resultados pretendidos por Moscou. Pelo contrário, induziu os líderes dos países alvo a buscarem diversificação de suas fontes de fornecimento, afastando-os da esfera de influência do Kremlin. |