Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Aline Neves |
Orientador(a): |
SCHULER, Carlos Alberto Borba |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Geodesicas e Tecnologias da Geoinformacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34076
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Resumo: |
O município de Paripueira-AL, área de estudo do presente trabalho, situa-se no litoral norte do estado de Alagoas, distante cerca de 27 km da capital Maceió. Paripueira, como a maioria dos municípios localizados na zona costeira, também está passando por mudanças associadas ao crescimento urbano, sendo este crescimento o principal vetor de transformações da paisagem. A pesquisa teve como objetivo principal analisar a evolução do uso e ocupação do solo do município de Paripueira-AL nos anos de 1987, 2005 e 2016. Buscando compreender as transformações ambientais da área de estudo foram elaborados mapas dos impactos ambientais ocasionados pelo processo de expansão urbana e referentes a fragilidade ambiental do município em estudo. Para tanto, houve uma visita in loco para a realização da coleta dos pontos dos principais impactos ambientais observados ao longo do território do município, possibilitando assim a espacialização destes impactos. Já para a realização do mapeamento do uso e ocupação do solo e da fragilidade ambiental foram interpretadas imagens de satélite de alta resolução e fotografias aéreas, disponibilizadas pelos órgãos estatuais (IMA/SEPLAG-AL). Para a realização da espacialização da fragilidade ambiental utilizou-se o método de Crepani.et al. (1996). Ao ser realizada a análise dos resultados propostos percebeu-se que a urbanização foi intensificada na década de 1980 em decorrência do aumento do fluxo turístico local, gerando a valorização do espaço, tendo um avanço urbano de 64,14% durante os anos de estudo. Com isso, a evolução do tecido urbano ocasionou diversos impactos ambientais, principalmente na planície costeira do município. Na elaboração da espacialização da fragilidade ambiental constatou-se que 8,63% do território municipal tem fragilidade ambiental muito baixa; 34,0% baixa; 9,36% média; 24,0% alta e 24,01% muito alta. Após a análise dos resultados percebeu-se que o município necessita de um acompanhamento e de medidas mitigadoras para que o processo de crescimento urbano aconteça com o menor impacto ambiental possível e que respeite a fragilidade ambiental do território. |