Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
MATOS, Francisco Jose Sobreira De |
Orientador(a): |
MORAES, Alfredo de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao Integrada em Filosofia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17708
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho é compreender a significação, surgimento e desenvolvimento do conceito de angústia (Angst) na Fenomenologia do Espírito (2007). Para tanto, desenvolveremos um estudo pormenorizado do novo conceito de subjetividade como consciência-de-si, para compreender o próprio modus operandi dessa consciência que tenta salvaguardar o que acredita ser sua verdade, mas, porque, em contraponto com sua necessidade intrínseca de ir sempre além de toda e qualquer satisfação limitada, a angústia surge, devendo esta, ser suprassumida, para que uma nova figura da consciência apareça em sua maior riqueza de determinações. No caminho das transformações da relação indivisível sujeito-objeto, que é o próprio núcleo formador da consciência, logo de sua verdade, a consciência produz formas diferentes de experiência, e este caminho necessário, mas angustiante, pela perca incessante, mas necessária de suas verdades, é o procedimento da própria formação do sujeito para o saber, uma descoberta de si-mesmo e de seu tempo como momentos de um processo de formação para a ciência, espírito que se sabe desenvolvido. Assim, buscaremos mostrar que a angústia aparece nesse interstício entre o deparar-se da consciência com uma nova verdade, em contraste paradoxal com a verdade que tinha até agora, cobrando da própria subjetividade um atirar- se nesse novo desconhecido, realizando, assim, o caráter de possuir em si-mesmo seu limite. |