Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
SILVEIRA, Raquel Kelner |
Orientador(a): |
FERRAZ, Alvaro Antônio Bandeira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6979
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Resumo: |
A autora investigou os efeitos da morfina administrada por via epidural sobre as alterações eletromiográficas do cólon esquerdo durante o período de recuperação do íleo paralítico pós-operatório utilizando eletrodos bipolares implantados na camada seromuscular do cólon. Realizou-se um ensaio clínico controlado para fatores de confusão em pacientes com diagnóstico de mioma uterino e indicação cirúrgica (histerectomia total abdominal). O grupo experimental (n = 12) foi submetido à anestesia com bupivacaína a 2 % associada à morfina (dose única - 2 mg) injetadas por via epidural. O grupo controle (n = 10) foi submetido ao mesmo procedimento anestésico sem a utilização da morfina epidural. Foram analisados, através de leituras diárias (manhã e tarde) até a recuperação clínica do íleo paralítico (eliminação de flatus), a proporção da Atividade Elétrica de Controle (AEC) de baixa freqüência (1-8 ciclos/min), o número de contrações por hora e o tempo de duração (s) das Atividades Elétricas de Resposta de longa duração (>= 7s) e de curta duração (< 7s) e o Potencial Elétrico (mV) dos eletrodos implantados em cólon esquerdo. A diferença de médias do número de contrações por hora (p=0,0400) da AER de longa duração e o tempo de duração das contrações (p = 0,0346) nos dois grupos foi, estatisticamente, significativa, apenas no primeiro dia de pós-operatório. As outras variáveis estudadas apresentaram diferenças de médias e proporções sem significação estatística (p > 0,05). Considerando a precisão, validade e os critérios causais de Hill, concluiu-se que a morfina administrada por via epidural afetou, significativamente, a AER de longa duração apenas no primeiro dia de pós-operatório, sem, entretanto, influenciar a recuperação clínica do íleo paralítico pós-operatório |