Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SIQUEIRA, Tatiana Ferreira de |
Orientador(a): |
LIMA, Vera Lúcia de Menezes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35721
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Resumo: |
No Brasil, o mercado de produtos à base de plantas vem demonstrando um aumento significativo principalmente devido ao alto custo e as sequelas advindas dos fármacos. Frutos da família Myrtaceae apresentam grande quantidade de compostos fenólicos e são amplamente utilizados na medicina popular. O presente estudo teve como objetivo analisar o potencial biológico da casca do fruto de M. cauliflora, investigar a ação hiperglicêmica do AEMc e fazer uma revisão sobre Plínia L. que é um gênero da família Myrtaceae. O gênero demonstrou riqueza de constituintes. Compostos fenólicos, flavonoides e testes antioxidantes (DPPH, %TAC, ABTS) foram realizados com os extratos de CMc, CHMc, AEMc e MMc. Todos os extratos apresentaram atividade antioxidante, e o AEMc apresentou os melhores resultados, sendo o extrato de escolha para os testes in vivo. No teste de contorção os animais foram tratados com 200 mg/kg e 400 mg/kg de AEMc e obtiveram 68% e 73% de redução no número de contorções em comparação ao grupo controle negativo, não havendo diferença estatística nas doses (p<0,001). Na primeira fase do teste da formalina os grupos de tratamento com AEMc obtiveram redução do estímulo doloroso em 70%, muito parecido com o controle positivo desta fase, que foi a morfina. Na segunda fase do teste, os camundongos que receberam o extrato orgânico de AEMc de M. cauliflora tiveram o tempo de lambidas reduzido em 82%, permanecendo acima do controle desta fase que foi a indometacina (70%) (p<0,001). No teste antipirético os animais que receberam AEMc, em ambas as doses, saíram do estado febril após 30 minutos da administração, conseguiram retornar à temperatura basal a partir da primeira hora posterior à administração dos tratamentos e se mantiveram estáveis nas demais duas horas de experimento. Os tratamentos com AEMc obtiveram resultados similares ao controle positivo, dipirona. Não houve diferença na resposta antipirética entre as doses (p<0,001). Os extrato AEMc, nas concentrações de 200 mg/kg e 400 mg/kg, apresentou redução da hiperglicemia em animais diabéticos induzidos por aloxana. |