Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
LEITE, Arthur Hipólito Pereira |
Orientador(a): |
MELO JÚNIOR, Mario Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31869
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Resumo: |
A incidência do câncer anal vem aumentando atualmente, com um comportamento mais agressivo. A neoplasia intraepitelial anal é a lesão precursora, cujo início e progressão estão relacionados à infecção persistente pelo Papillomavirus humano (HPV). Assim, este trabalho objetivou avaliar a relação entre a infecção pelo HPV e as neoplasias intraepiteliais anais em mulheres atendidas em dois hospitais públicos da cidade do Recife. Este trabalho foi um estudo observacional descritivo, com tratamento quantitativo e qualitativo. Foi realizada coleta de material anal em 95 mulheres com diagnóstico prévio de lesão intraepitelial cervical. Os espécimes obtidos por escovado anal foram submetidos à técnica de PCR, para identificação do DNA do HPV e posterior genotipagem. O material obtido por biópsia foi processado para análises histopatológicas. Além dos testes laboratoriais, foram aplicados questionários individuais que permitiram caracterizar hábitos comportamentais das participantes. Os dados obtidos foram tratados por métodos estatísticos, considerando-se significativo p>0.05. As análises histopatológicas demonstraram lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) em 43% das pacientes e lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) em 22% das mulheres analisadas. Os métodos moleculares identificaram 70% de positividade para o HPV, sendo o subtipo viral não-oncogênico do tipo 6 o mais prevalente (22,5%), principalmente nas amostras que apresentaram lesões intraepiteliais. Em relação aos hábitos comportamentais, 26,3% referiram o hábito de fumar e 43% relataram ingerir bebida alcoólica. Observamos também que 70,5% das mulheres estudadas realizavam sexo anal, sendo 93,7% destas sem uso de preservativos. Os resultados obtidos demonstraram uma prevalência significativa de lesões intraepiteliais anais, associadas ao HPV. Esses fatores, combinados com comportamentos sexuais de risco, contribuem para o desenvolvimento e progressão dessas lesões, que podem evoluir para o câncer do canal anal. |