Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Helena de Oliveira Cordeiro, Lúcia |
Orientador(a): |
Ricardo Barros Pernambuco, José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7079
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Resumo: |
A obesidade é considerada doença epidêmica cuja prevalência está aumentando em todo o mundo, principalmente em sua forma maligna a obesidade grave. A obesidade grave pode ser um dos componentes da Síndrome de Resistência Insulínica e implica risco elevado para diversas condições mórbidas como diabetes, infarto agudo do miocárdio e alterações hepáticas como, esteatose hepática, esteatohepatite não-alcoólica, cirrose e cânceres hepáticos. Dessa forma, este estudo se propõe a fazer uma avaliação dos fatores de risco metabólicos com a doença hepática gordurosa não alcoólica. Foram estudados 35 pacientes obesos severos submetidos à biópsia hepática durante procedimento cirúrgico de gastroplastia. As medidas antropométricas e dosagens sanguíneas de glicose de jejum, colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos e enzimas hepáticas foram realizadas. Foram excluídos pacientes portadores de hepatite viral ou outras doenças hepáticas conhecida e pacientes com ingestão alcoólica >80g/semana. Houve uma prevalência de 88,6% de DHGNA sendo 32,2% grau I, 45,2% grau II, 25,6% grau III, essa última correspondente a esteato-hepatite não alcoólica. Houve predomínio do sexo feminino com 68,6% vs 31,4% do sexo masculino. A média de idade foi de 37 anos. O tempo médio de obesidade foi de 18 anos. O Índice de Massa Corpórea teve média de 53,04. O índice cintura-quadril mostrou associaçãocom formas mais graves de doença hepática embora não estatisticamente significante. A alteração metabólica mais freqüente foi dislipidemia, sendo hipercolesterolemia a mais prevalente. No entanto, hipertrigliceridemia foi o que mais se correlacionou com graus mais severos de doença hepática (p=0,084) embora não tenha havido diferença significativa. Diabetes Mellitus teve prevalência em 8,6% dos pacientes enquanto hipertensão ocorreu em 60%. Aspartatominotransferase (AST) foi anormal em 16,1% dos pacientes e alaninaaminotransferase em 26,7%. Em conclusão, a doença hepática gordurosa não alcoólica tem elevada prevalência em obesos graves, sugerindo uma maior associação com a relação cintura-quadril e hipertrigliceridemia |