Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
FARIAS, Pyetro Pergentino de |
| Orientador(a): |
HOLANDA, Luciana Araújo de |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Hotelaria e Turismo
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49163
|
Resumo: |
O turismo é uma atividade econômica de elevada importância na busca pelo desenvolvimento sustentável de uma localidade. Para isso, é necessário planejar e gerir o destino turístico, isto é, o lugar aonde as pessoas viajam com o intuito de desfrutar de suas características, atrações e/ou funcionalidades. A competitividade entre destinos no mercado turístico exige uma gestão profissional que coordene os agentes integradores da atividade turística, devendo ser realizada por uma Organização de Gestão de Destinos (OGD) que pode ser pública, privada ou mista. Mediante o exposto, esta pesquisa busca analisar a atuação da Secretaria Municipal de Turismo de João Pessoa, a OGD da capital paraibana, por meio da descrição de seu funcionamento, identificação das ações realizadas, análise da governança municipal do turismo e detecção dos desafios enfrentados no período de 2017 a 2020. Visando a consecução dos objetivos, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter descritivo, fazendo uso de pesquisa documental e entrevista semiestruturada com representantes da secretaria de turismo de João Pessoa-PB. Foi possível constatar que a OGD pessoense atuava na fiscalização do serviço turístico, na participação em eventos e feiras de turismo, em meio a suas ações o marketing do destino era pouco explorado nas redes sociais, podendo ser visto melhor nos eventos, feiras e capacitações. Portanto, observou-se que a SETUR – JP possuiu orçamento para realizar ações voltadas à promoção e gestão, havia cargos e funções o suficiente para executar as atividades da pasta, todavia realizaram-se poucas ações que visassem ao desenvolvimento do destino, tal fato se deu pelas pessoas que formalizavam a gestão ter pouco conhecimento técnico sobre gestão pública e turismo. No que tange à governança, embora ativo, o conselho municipal de turismo (COMTUR) era pouco atuante, as reuniões tinham baixa adesão, sobretudo de representantes da iniciativa privada. O principal desafio enfrentado pela gestão foi à falta de uma estratégia e de liderança que guiassem os colaboradores da SETUR a alcançar o desenvolvimento do destino e impossibilitou a OGD de ter sido mais atuante. Conclui-se que a SETUR - JP atende parcialmente aos princípios ideais do framework de avaliação de OGD municipal no Brasil. |
