Análise longitudinal da associação entre barreiras para a prática de atividade física e nível de atividade física em pacientes com doença arterial periférica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45996 |
Resumo: | Pacientes com doença arterial periférica (DAP) e sintomas de claudicação intermitente, tendem a apresentar baixos níveis de atividade física. Esse baixo nível de atividade física pode estar relacionado com as barreiras para a prática de atividade física, principalmente as barreiras que apresentam relação com o sintoma da doença. Porém, não se sabe ao certo, o impacto das barreiras sobre o nível de atividade física ao longo do tempo. Dessa maneira os objetivos do presente estudo foram analisar a associação das barreiras à atividade física sobre as mudanças nos níveis de atividade física e tempo sedentário e examinar se as barreiras à atividade física mudam ao longo do tempo em pacientes com doença arterial periférica (DAP). Trata-se de um estudo longitudinal que incluiu 72 pacientes (68% homens; 65,7±9,2 anos) com DAP sintomática. O nível de atividade física e as barreiras à atividade física foram coletados em dois momentos distintos com intervalo aproximado de 27 meses (IC95%: 26-28 meses). As barreiras da baseline não foram associadas com mudanças nos níveis de atividade física. A atividade física foi avaliada em um período de sete dias por meio de um acelerômetro e foram obtidos o tempo gasto em atividades sedentárias, atividades físicas leves e atividades físicas moderadas a vigorosas (AFMV). As barreiras da baseline não foram associadas com mudanças nos níveis de atividade física. As barreiras do acompanhamento tiveram associação com mudanças nós níveis de atividade física; pacientes que relataram “Falta de energia física” tiveram aumento da AFMV (ß=65,4 min/semana; p=0,033) e aqueles que relataram “Falta de dinheiro” tiveram aumento do comportamento sedentário (ß=559,0 min /semana; p=0,013). Além disso, aqueles que relataram as barreiras “Falta de dinheiro” (ß=-476,8 min/semana; p=0,006) e “falta de conhecimento e incerteza quanto aos benefícios da atividade física” (ß=-360,8; p=0,029) tiveram uma diminuição na atividade física leve de baixa intensidade. As barreiras pessoais, mas não ambientais, são estáveis para pacientes com DAP (kappa: 0,29 a 0,47). Em conclusão, as barreiras não predizem o nível de atividade física após 27 meses de pacientes com DAP. “Falta de dinheiro” e “falta de conhecimento e incerteza sobre os benefícios da atividade física” na atualidade foram associados à diminuição da atividade física leve de baixa intensidade e aumento do comportamento sedentário. A barreira “Falta de energia física” foi associada ao aumento da AFMV. |