Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTE, Jannaiara Barros |
Orientador(a): |
BARBOSA, Bartira Ferraz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47304
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo apresentar trajetórias do associativismo docente em Pernambuco, buscando analisar as primeiras experiências associativas desenvolvidas pelo CPPP, destacando as configurações de um associativismo repleto de potencialidades e limitações. Traz apontamentos sobre como essa primeira associação docente contribuiu para a construção de uma imagem do magistério numa perspectiva missionária e como foram construindo suas lutas desvinculadas de um protagonismo mais contestador. A exposição desse primeiro cenário nos oferece melhores condições para entendermos a dinâmica que levou à formação da APENOPE, a qual preencheu um espaço de representação do magistério, ao mesmo tempo em que nasceu num forte contexto de tensões próprias da ditadura, posicionando-se de forma favorável a mesma. Após a visualização dessa conjuntura, nos concentramos nas dinâmicas políticas e sociais dos anos 1970 e na expressiva greve de 1979, na qual novos personagens entraram em cena, questionando e promovendo mudanças no interior da APENOPE, bem como construindo uma imagem que apresentava o professor como trabalhador, fortalecendo a luta em torno do direito de sindicalização e as bases que deram origem a Central Única dos Trabalhadores. Em nossa composição historiográfica utilizamos o Jornal do Professor e jornais da imprensa pernambucana disponíveis no APEJE. Esses últimos também foram consultados através da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Outros espaços digitais percorridos foram: o acervo do IBGE, do INEP e o Centro de Documentação e Memória da CUT. O acervo do DOPS-PE, sob a guarda do APEJE, e relatórios do SNI obtidos através do Sistema de Informação do Arquivo Nacional, foram fontes do regime repressivo que possibilitaram, juntamente com os relatos de memória, perceber os protagonismos ligados ao mundo do trabalho e à esfera política que fizeram com que a APENOPE ficasse sob a mira da vigilância. |