Hospitalização e mortalidade por diarreia em menores de cinco anos antes e após introdução da vacina contra rotavírus em pernambuco: análise de série temporal (2002-2010).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dias, Carla Montenegro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11648
Resumo: A causa mais comum de diarreia grave em menores de cinco anos é o rotavírus. A principal estratégia de controle da rotavirose no mundo é a vacinação sistemática infantil contra o rotavírus. No Brasil, a vacina foi introduzida no calendário de imunização em 2006. Faltam estudos em Pernambuco que avaliem a morbimortalidade por diarreia antes e após a vacina do rotavírus. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar as admissões hospitalares e mortalidade por diarreia em menores de cinco anos, antes e após a introdução da vacina contra o rotavírus em Pernambuco e suas mesorregiões no período entre 2002 e 2010, analisando a tendência temporal de internações e óbitos. Dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) e Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM-MS), disponíveis no endereço eletrônico do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) foram analisados em uma série temporal interrompida. Taxas de admissão hospitalar e mortalidade observadas nos anos após implementação da vacina (2007-2010) foram comparadas com taxas estimadas calculadas a partir de anos pré-vacinação (2002- 2005), ajustadas para sazonalidade. Foi evidenciado declínio significativo nas taxas de internação e de óbito por diarreia em todas as mesorregiões do Estado e faixas etárias estudadas, especialmente nos menores de um ano, quando o declínio foi sempre igual ou superior a 50%. Vinte e seis mil e seiscentas internações e 873 óbitos deixaram de ocorrer em menores de cinco anos no Estado de Pernambuco após utilização da referida vacina.