Avaliação dos espaços naso e oro-faríngeos e suas correlações com altereções dimensionais da face em pacientes admitidos no serviço de ortopedia facial da UFPE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Cavalcanti Bezerra dos Santos, Leonardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8481
Resumo: A mastigação e a respiração constituem duas ações básicas e fundamentais na manutenção da qualidade de vida do indivíduo. As relações anatômicas e funcionais entre os sistemas respiratórios e mastigatórios são muito próximas e em algumas situações poderão estar correlacionados a uma patologia de etiologia comum, portanto, o diagnóstico de uma deformidade facial deverá levar em consideração as alterações morfológicas e funcionais de ambos os sistemas. O objetivo deste estudo foi o de investigar as possíveis correlações entre os espaços naso e oro-faríngeos e alterações das dimensões verticais, bem como o posicionamento ântero-posterior da maxila e da mandíbula. Foi realizado um estudo retrospectivo em 161 radiografias cefalométricas laterais com análise de McNamara de pacientes admitidos no Serviço de Ortopedia Facial da Universidade Federal de Pernambuco. Os dados foram avaliados pelos métodos estatísticos de Person, Spearm e Kendal todos à níveis de significância de 0,05 %. Os espaços naso e oro-faríngeos mostraram uma correlação positiva com posicionamento ântero-posterior da mandíbula e com posicionamento ântero-posterior da maxila e também com dimensão vertical da face, foi observado uma correlação negativa entre dimensão vertical da face e o posicionamento ântero-posterior da mandíbula. Concluiu-se que houve uma grande incidência de diminuição dos espaços naso-faríngeos na amostra estudada e as correlações foram estatisticamente significantes