Efeitos da prática mental sobre o desempenho ocupacional em pacientes com doença de Parkinson: análise do barbear
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31349 |
Resumo: | A Prática Mental (PM) consiste em um método de treinamento através do qual acontecem ensaios internos de uma habilidade motora na ausência de movimentos físicos explícitos dos segmentos corporais envolvidos. A doença de Parkinson, crônica e degenerativa, é marcada por um conjunto de sintomas motores típicos que, com a progressão da enfermidade, podem afetar sobremaneira a funcionalidade do indivíduo. Num contexto de intervenção terapêutica, a PM pode contribuir para a aprendizagem e aperfeiçoamento de habilidades ou sequência de habilidades motoras, o que sugere um incremento no desempenho ocupacional do indivíduo, com repercussão favorável na sua qualidade de vida. Pretende-se avaliar o efeito da Prática Mental combinada à Prática Física no desempenho ocupacional de uma atividade de autocuidado em pacientes com doença de Parkinson. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, composto por oito indivíduos com doença de Parkinson idiopática. O estudo foi desenvolvido no Ambulatório de Terapia Ocupacional do Hospital das Clínicas da UFPE. Os principais instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram o Teste de Caixa e Blocos (TCB), a Escala Unificada de Avaliação para a Doença de Parkinson (UPDRS), o Questionário da Doença de Parkinson 39 (PDQ 39) e o Exame Cognitivo de Addembrooke (ACE-R). A partir da análise dos dados, comparando-se os resultados das reavaliações dos grupos experimental e controle, o número de cubos transportados por minuto no TCB, aumentou bilateralmente no primeiro, embora as diferenças não tenham sido significativas. Houve uma diminuição nos escores do UPDRSt, após a intervenção, em ambos os grupos, sendo essa diferença significativa no grupo experimental (p = 0,05). Em relação aos valores do PDQ 39, estes diminuíram em todos os domínios e em ambos os grupos, com uma significância do valor de p (= 0,05) para o domínio “bem-estar emocional” no grupo experimental. O escore total do ACE-R diminuiu no grupo controle e aumentou no grupo experimental, apesar das diferenças não terem sido significativas. No grupo experimental, o domínio com maior ganho na média geral foi linguagem, seguido do domínio memória. É apropriado sugerir o desenvolvimento de mais pesquisas que orientem a implementação da Prática Mental em programas de intervenção junto a indivíduos com doença de Parkinson. Para tanto, faz-se necessário considerar, em estudos posteriores, o tamanho da amostra, o estágio da doença, a escolha adequada dos instrumentos de avaliação, entre outros elementos. |